“Christ everlasting”, de Charles Gayle Trio
Tal como essoutro todo-poderoso-saxofonista Charles (Lloyd), este todo-poderoso-saxofonista Charles (Gayle) é um homem de fé, esperança e caridade, devotando os rituais de consagração professados pela...
View Article“(Dance to) The early music”, de Nate Wooley Quintet
A música primeva de cada melómano implica invariavelmente umas quantas circunstâncias atenuantes. Há cerca de três décadas, numa ignota cidade do oeste americano, um adolescente permitiu-se emburricar...
View Article“Poesia”, de Joyce Moreno e Kenny Werner
Versando sobre o então vindouro “Slow music” (o seu mesurado disco de 2009 que viria a ser o último com assinatura limitada ao seu nome próprio), Joyce Moreno legou ao seu letrado blogue, Outras...
View Article“Blue as an orange”, de Pierre Bastien
Prodigioso dom, este de ser concomitantemente agreste e idílico, desassossegado e enlevado, labiríntico e naïf, abstrato e minudente, opimo e espartano, hodierno e melancólico, inusitado e lúdico,...
View Article“Perpetual gateways”, de Ed Motta
Jazz é narrativa e epifania ontológica. A sua gesta é feita de idílios, especulações e contaminações entre o intangível da música popular e da erudição, entre o singular drama cósmico de uma canção e a...
View Article“Crowded solitudes”, de Eric Revis Trio
A experiência futurista, a premência vanguardista, o imperativo exploratório do desconhecido são, no jazz, matérias primevas, combustíveis seminais. Mais do que um indisfarçável enlevo por alguns dos...
View Article“Great spirit”, de William Parker e Raining On The Moon, e “William Parker –...
Quanto vale uma canção no jazz não conformista do século XXI? Como se ergue uma voz narrativa num contexto desafiante e crescentemente abstrato? Que potencial de ação estética resta aos cantores para...
View Article“We be all africans”, de Idris Ackamoor e The Pyramids
Impremeditada e insuspeitamente, o saxofonista e compositor americano Idris Ackamoor converte-se num dos mais expressivos protagonistas da música de exceção deste ano. No primeiro de abril – parecia...
View Article“Can’t stand the pressure”, de Karl Hector & The Malcouns, e “From the deep”,...
Da identidade, alteridade e metafísica do jazz: se o jazz é o som da surpresa, se o jazz é a mutação genética da matéria musical por excelência, se o jazz é impuro por natureza, de que vale cada...
View Article“American tunes”, de Allen Toussaint
Da realidade como o avesso da fatalidade: o tom é jubilar – como na idiossincrasia de um funeral de New Orleans, casa imaterial de Allen Toussaint -, o tom é de jubilar vida imaterial e eterna nestas...
View Article“MM3”, de Metá Metá
Rigorosamente tudo o que aqui se faz ressoar se patenteia como instintiva tensão telúrica, impressionista energia primitiva, iconoclasta profundidade ancestral – tudo como numa intangível fantasia...
View ArticleJazz em Agosto 2016
Tem sido assim, de modo relativamente evidente, ao longo da última meia dúzia de anos: o Jazz em Agosto divide-se novamente, no roteiro que debuta amanhã, dia 4, entre o útil e o fútil, entre a...
View Article“Semikujira”, de Arashi, e “Ana”, de Large Unit
De que matéria e predicados se faz, por estes tempos, um baterista de idiossincrática voz criativa, soberano protagonista na evolução hermenêutica do instrumento e do quadro musical em que se aplica, e...
View Article“The blue shroud”, de Barry Guy
Por entre trincheiras e túneis morais de profusa verticalidade e intrepidez, o contrabaixista e compositor britânico Barry Guy vai sondando e esmiuçando os insuspeitos trilhos que encadeiam “Guernica”...
View Article“Secular hymns”, de Madeleine Peyroux
Mais do que em qualquer outro instante do seu viés fonográfico, podemos afiançar que “isto” não é exatamente “isso”; é sensivelmente outra coisa… Madeleine Peyroux sempre foi outra coisa. Outrem....
View Article“Desire & freedom”, de Rodrigo Amado Motion Trio [entrevista]
Sensivelmente tudo na confluente prática artística do saxofonista (e fotógrafo) português Rodrigo Amado tem inerente a si uma acurada preleção narrativa, assente num ideário de reflexão e de ação, do...
View Article“Day breaks”, de Norah Jones
Um colossal corpo celeste de tão singela aparência – é assim a natureza de uma estrela. Um mistério que inversamente se aplica a Norah Jones, rútila estrela mor de uma galáxia artística de fachada...
View Article“Worst summer ever” e “Those who throw objects at the crocodiles will be...
As sementes jazzísticas cultivadas em “Worst summer ever” são amanhadas representações telúricas (e algo terra-a-terra…), rastejantes compromissos de um amadurecimento que poderá vir a desenvolver...
View Article“Musical monsters”, de Don Cherry, John Tchicai, Irène Schweizer, Léon...
Ao primeiro ou segundo segundo, evidencia-se diligentemente a excentricidade e a temeridade do gesto coletivo – sem equívocos ou dilemas, investindo na aventura, na energia, no delírio, na fantasia, na...
View ArticleJazz em Agosto 2017
Assim se vai cumprindo o desígnio de liberdade e evolução metafísica da música, quando esta implacavelmente nos subtrai à inquietação e ao fardo dos tempos, e nos impele à aventura da verdade criativa...
View Article
More Pages to Explore .....